Antonio Morimoto

Filho de Sazahiti Morimoto e Hissaye Morimoto, nascia em Promissão, no dia 5 de novembro de 1934, Antonio Morimoto. Formou-se no ano de 1958 em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde mais tarde especializou-se em economia e teoria geral do Estado, em 1965.
No campo militar, cumpriu o serviço militar no Centro de Preparação de Oficiais de Reserva (CPOR), onde foi 2º tenente. Exerceu a presidência da Associação Brasileira de oficiais da Reserva do Exército, em 1964.

Em 1970 iniciou especialização em administração superior, pela Fundação Getúlio Vargas, e concluiu o curso pela Universidade de Brasília (UnB), em 1976.

Foi membro da junta administrativa do Instituto Brasileiro do Café (IBC) de 1966 a 1970, e membro do Alto Conselho Agrícola de São Paulo de 1969 a 1970. Nesse período, foi também presidente da Federação de Agricultura de Rondônia.

Sua carreira política foi longa. Iniciou em 1955, ao se eleger vereador pela cidade de Andradina (SP). Em 1962 foi eleito deputado estadual e reelegeu-se duas vezes. Foi nomeado secretário de Estado do Trabalho, Indústria e Comércio do Estado de São Paulo entre 1964 e 1965. Mais tarde, em 1975, tomou posso como deputado federal, reelegendo-se duas vezes. Na Câmara dos Deputados integrou diversas Comissões Permanentes e Especiais, e pela Comissão de Constituição e Justiça, foi relator do projeto que transformou Rondônia em Estado da federação.

No início da década de 1980 mudou-se para Porto Velho, Rondônia, onde herdou uma fazenda de seu irmão. Na cidade, foi nomeado secretário Municipal de Administração, ficando de 1987 até 1988, e chegou a ser proprietário de quatro rádios. Foi presidente das Centrais Elétricas do Estado de Rondônia de 1988 a 1989.

Sua intensa participação nos sindicatos patronais rendeu-lhe a vice-presidência da Federação da Agricultura de Roraima, em 1990.

Participou de diversas missões oficiais ao exterior e foi ao Japão em três ocasiões. A primeira, como secretário do Trabalho, Indústria e Comércio (1965), depois como integrante da Comissão de Deputados da ALESP (1971), e por último como membro da delegação de parlamentares brasileiros (1977).

O deputado filiou-se a oito partidos. Pelo Partido Democrata Cristão (PDC) elegeu-se vereador de Andradina, em 1955. Depois se transferiu para o Partido Rural Trabalhista (PRT) em 1962, e foi eleito deputado estadual. Com o bipartidarismo, ingressou na Aliança Renovadora Nacional (Arena) e na reorganização partidária de 1979 filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS). Em 1987 ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), época em que foi secretário municipal de Finanças e depois presidente das Centrais Elétricas de Roraima. Mais tarde, em 1990, concorreu pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) á Câmara Federal, onde ficou na suplência e assumiu o cargo em 1991, após a cassação do deputado Jabes Rabelo. Defendeu a abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Melo. Em 1993 filiou-se ao Partido Progressista Reformador (PPR) e no ano seguinte candidatou-se a uma vaga no Senado, sem sucesso. Fez uma nova tentativa em 1998, pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), mas também não foi eleito.

Seus discursos e trabalho de pós-graduação foram publicados em livros. Veio a falecer no dia 28 de agosto de 2007, vítima de um infarto.

Fonte: Os nikkeis na Assembléia de São Paulo